Versão Linux da MEO Cloud
Os mais atentos já terão visto na nossa página de downloads uma nova versão da MEO Cloud para Linux. Para esses e para os potenciais interessados, este post pretende mostrar um pouco do que acontece debaixo do pano desta nova versão e divulgar os próximos passos para a comunidade dos *nix users.
A primeira série de versões dos clientes da MEO Cloud foi feita com o objectivo de chegar ao maior número de computadores e sistemas operativos. Por essa razão, a estratégia seguida foi separar o cliente em duas componentes:
MEO Cloud Core: responsável por todas as operações de sincronismo e de diálogo com as APIs da MEO Cloud
MEO Cloud GUI: implementada em WxPython por ser um ambiente razoavelmente “cross platform”, responsável pela interface gráfica, dialogando com o Core para todas as operações necessárias.
Durante o ano passado e após algumas versões lançadas neste modelo achámos que o requisito de ser “cross platform” estava a fazer-nos perder alguma eficiência na integração efectiva com os diferentes sistemas operativos e optámos por uma nova estratégia: mantendo a MEO Cloud Core, decidimos implementar nativamente as interfaces gráficas com os diferentes sistemas operativos. Assim nasceram as novas apps de Mac OS e Windows.
Para a versão de Linux identificámos dois objectivos
• Versão CLI (command line interface)
• Versão GUI
Optámos por começar com a versão CLI porque com ela chegamos de imediato a todos os ambientes (server e desktop). Assim o fizemos tendo o cuidado de disponibilizar versões para diferentes arquitecturas e repositórios.
A versão CLI está assim disponível nas arquiteturas x86_64, i386 e armv6l em pacotes .deb (Debian, Ubuntu, Mint, ElementaryOS, etc) e .rpm (Fedora, RedHat, etc).
A aposta em diferentes arquitecturas (incluindo armv6l) permite instalar a aplicação em praticamente todos os desktop pcs, servidores, NAS e até Raspberry Pi!.
Praticamente todas as funcionalidades existentes nas versões GUI foram implementadas na versão CLI, incluindo selective sync, notificações, suporte de symbolic links, etc.
Este foi o primeiro passo. O próximo é a versão GUI. O desafio será a integração com os diferentes Desktop Managers e File Managers existentes em Linux. Este desenvolvimento começará muito brevemente e certamente iremos dando notícias da sua evolução. Contamos com a comunidade de utilizadores para ir testando as versões beta que formos lançando.
Ah… Só mais um detalhe…
Decidimos lançar a versão CLI também em open source. Porquê? É um convite e um desafio para que a comunidade implemente as suas próprias versões à medida das suas necessidades. A interface com o core está toda documentada para simplificar o trabalho a quem se venha a dedicar a esta tarefa.
Mais informações sobre este tema, em breve, num post próximo de si.